As pessoas que possuem muitas pintas devem ter o hábito de frequentar o dermatologista, pois é o profissional indicado e que está capacitado para avaliar se determinada pinta deve ser removida de acordo com suas características, ou ainda requisitar uma biópsia para chegar a um diagnóstico para sanar qualquer dúvida que possa haver quanto a “malignitude” da referida pinta.
O Que São as Pintas?
As pintas ou sinais, tecnicamente conhecidos por nervos melanocíticos, são comuns em todas as idades. Esses sinais podem surgir já no nascimento, podem surgir na infância, e surgem com mais frequência a partir da adolescência, seguindo até a fase inicial da vida adulta. Um adulto com idade média de 30 anos, de pele clara, apresenta em média 20 a 30 pintas no corpo, sofrendo este número variações de acordo com a predisposição genética do indivíduo.
Na maioria das vezes, as pintas são inofensivas. Eventualmente uma pinta pode ser a manifestação de um câncer de pele, chamado melanoma.
Apesar da maioria das pintas ou sinais do nosso corpo não requerer atenção médica, é vital estar atento a alterações nas lesões pré-existentes e ao aparecimento de novas lesões que venham surgir. A atenção deve ser redobrada para as lesões que surgem a partir dos 35 anos de idade e apresentam crescimento progressivo. Para a detecção precoce de alguma anormalidade, é fundamental que cada um se familiarize com sua própria pele, através de um auto-exame através de espelhos.
Quais Tipos de Pintas Existentes?
Os nevos, nome técnico da pinta, têm principalmente origem genética. No entanto, a exposição excessiva ao sol é considerada o principal fator de alterações celulares em toda a pele, que podem levar ao câncer no longo prazo. Pessoas de pele clara, que se queimam com mais facilidade, entram no grupo mais atingido pelos tumores da derme.
É importante estar atento a outros sinais que não são pintas de fato, tais como manchas claras, chamadas de melanoses, e as sardas, pois podem significar que a derme pode estar recebendo mais sol do que deveria. Já as marcas vermelhas são mais inofensivas, podendo surgir em virtude de vasinhos sanguíneos, e não estão relacionadas a tumores.
Pinta escura e na maior parte dos casos são do tipo benignas. Requer atenção e observação sobre sua variação de tamanho e forma.
É o tipo de pinta de nascença, quando a criança nasce com o sinal ou quando ela aparece até os dois anos de idade. Mesmo assim, é importante fazer o acompanhamento das pintas e, se necessário, proceder com a sua retirada para prevenção da doença.
São pintas escuras que aparecem com o tempo e podem ser confundidas com Nevo, mas não tem índice de transformação ruim. Ela é mais áspera e aparece em área de dobra e rosto.
Geralmente é uma lesão sólida, que pode ser plana ou com relevo, irregular, escura, com mais de uma tonalidade. É um dos tipos mais graves de câncer.
Quais Tipos de Pintas São Preocupantes?
Obviamente que o tipo de pinta mais preocupante é o melanoma, que já é um tipo de câncer. A melhor maneira de diagnosticar a doença é procurar o seu dermatologista de confiança, de forma que ele possa proceder com as análises e exames requeridos.
De qualquer modo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), estabeleceu a regra dos ABCD´s, que busca auxiliar na identificação de uma pinta preocupante. Esta regra visa a análise da forma, bordas, cor e tamanho de uma lesão.
Outro sinal de atenção é quando pintas pré-existentes sofrem algum tipo de alteração como aumento de tamanho, elevação, mudança de cor (escurecimento ou clareamento), ou evoluem com aparecimento de crostas, sangramento, ulceração, ardor e prurido. A presença de uma destas características, ou de algum dos ABCDs do melanoma, não significa necessariamente um tumor, mas merece uma cuidadosa avaliação especializada com o seu dermatologista para estratificar o risco do câncer de pele.
Segue abaixo um quadro auxiliar para que possa fazer sua investigação e acompanhamento pessoal, lembrando que qualquer suspeita, procure rapidamente o dermatologista.
Com o avanço nas pesquisas e na tecnologia, testes genéticos pode determinar quais mutações podem levar ao desenvolvimento do melanoma avançado, possibilitando assim a escolha do melhor tratamento para cada paciente. Apesar da difícil cura, é possível viver com qualidade, controlando o melanoma metastático por longo prazo.
Deixar Um Comentário