O câncer de pele é a principal causa de tumores malignos no Brasil, responsável por 25% das incidências, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O diagnóstico precoce é muito importante e aumentam as chances da recuperação do paciente.  A doença é provocada pelo crescimento anormal das células que compõem a pele.

A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos. A maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento. Também são fatores risco a genética familiar familiar e o alto número de pintas no corpo.

Estimativa de Casos de Câncer de Pele no Brasil – Biênio 2018-2019

A doença é extremamente prevalente na população, segundo o INCA, e é o mais incidente em ambos os sexos. Para o Brasil, estimam-se 85.170 casos novos de câncer de pele não melanoma entre homens, e 80.410 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres.

Em relação ao melanoma, que possuí elevada taxa de letalidade, também possuí baixa incidência, com 2.920 casos novos em homens e 3.340 casos novos em mulheres. Assim como o câncer de pele não melanoma, as maiores taxas estimadas em homens e mulheres encontram-se na Região Sul.

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Câncer de pele - Homens - Dr. Guilherme Shwetz - Dermatologista
Câncer de pele - Mulheres - Dr. Guilherme Shwetz - Dermatologista
Câncer de pele - Dr. Guilherme Shwetz - Dermatologista

Quais os Tipos de Câncer de Pele?

Os tipos de câncer de pele mais comuns são:

É o tipo de câncer de pele mais incidente dentre todos os tipos, atingindo as camadas mais profundas da pele. Apresenta baixa taxa de letalidade, e pode ser curado em caso de detecção precoce.

Esta forma de câncer de pele pode surgir em qualquer parte do corpo, mas frequentemente se desenvolvem em regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, nariz, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.

Atinge as camadas mais superiores da pele e é o segundo tipo de câncer de pele mais incidente. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço, e nariz. A incidência solar nessas regiões geralmente acarretam no surgimento de sinais como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.

Os homens são mais acometidos do que em mulheres nesse tipo de câncer de pele, tendo praticamente o dobro de casos. A exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, no entanto alguns casos estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos, tabagismo e à radiação.

Os CEC têm como característica uma coloração avermelhada e por vezes se assemelham a verrugas.  Apresentam feridas espessas e descamativas, que não cicatrizam e sangram com frequência.

O melanoma é o tipo menos incidente de câncer de pele,  no entanto possuí o mais alto índice de mortalidade. A identificação precoce da doença é fundamental , e elevam a probabilidade de cura para 90%se detectado nesse estágio de evolução do câncer.

A aparência d melanoma pode ser confundido com uma “pinta” ou um “sinal”, e possuí coloração escura. No entanto, o melanoma pode mudar de cor, forma ou tamanho, e pode sangrar. É fundamental a auto avaliação da pele e estar atento a sinais “estranhos”, devendo procurar imediatamente um dermatologista Dr. Guilherme Shwetz, que irá analisar a lesão em busca do diagnóstico correto e encaminhando o paciente para o tratamento adequado ao caso.

Pessoas de pele clara têm maior incidência de casos de melanoma, e de maneira mais rara também se manifesta em pessoas de pele negra. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar.

No início, o melanoma se desenvolve na camada mais superficial da pele, facilitando a remoção cirúrgica e a cura do tumor nesse estágio da doença. Quando em estágio mais avançado, a lesão se apresenta mais profunda e espessa, aumentando a chance de metástase, se espalhando para outros órgãos do corpo, reduzindo drasticamente as possibilidades de cura.

Quais os Sintomas do Câncer de Pele?

Cada tipo de câncer de pele apresenta características e evoluções distintas. O câncer da pele pode ser confundido com pintas, eczemas ou outras lesões benignas. É fundamental estar atento aos sintomas:

  • Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;

  • Pinta preta ou castanha que alterna a cor, textura, apresenta irregularidades nas bordas e aumenta de tamanho;

  • Mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Os dermatologistas utilizam uma metodologia para identificar as manifestações dos três tipos de câncer da pele, que é a Regra do ABCDE. Caso seja identificado algum sinal em sua pele que esteja de acordo com a metodologia, procure imediatamente um dermatologista.

Cancer de pele - benigno maligno - Dr. Guilherme Shwetz - Dermatologista

Esta é uma técnica com índice de cura alto. O dermatologista remove o tumor e um pouco da pele sadia em sua borda, buscando garantir a retirada da totalidade da lesão.  Essa técnica pode ser empregada em tumores recorrentes.

Procedimento indicado para tumores menores, não sendo recomendado para tumores mais invasivos. A técnica consiste na raspagem da lesão com cureta, enquanto um bisturi elétrico destrói as células do tumorais, repetindo o procedimento algumas vezes visando a total destruição destas células.

Essa técnica apresenta taxa de cura menor do que a cirurgia excisional, mas é indicada para alguns casos de tumores pequenos ou recorrentes. Neste procedimento não há cortes ou sangramentos, e consiste em destruir o tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido.

Este procedimento utiliza o laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser para eliminar as células cancerígenas. É recomendado para pacientes que apresentam desordens sanguíneas, pois não ocorre sangramento.

O tumor é retirado e uma parte da pele que o circula, e é analisado logo em seguida. O procedimento é repetido até não haver traços de células cancerígenas. Essa cirurgia é indicada para casos de tumores mal-delimitados ou em áreas críticas, principalmente do rosto, onde cirurgias extensas podem acarretar grandes cicatrizes e causar deformações.

O dermatologista aplica a medicação fotossensibilizante na lesão, e posteriormente aplica uma luz na área, eliminando assim as células tumorais, sem grandes danos aos tecidos saudáveis.

A radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamentos para o câncer de pele.

Cancer de pele - benigno maligno - Dr. Guilherme Shwetz - Dermatologista

Tratamentos Para Câncer de Pele

Existem variados tipos de tratamentos contra o câncer da pele não-melanoma. O dermatologista busca diagnosticar o tipo e a extensão da doença para definir qual o tratamento adequado para cada caso. Os tratamentos de câncer de pele mais comuns:

Previnindo o Câncer de Pele

O indivíduo deve evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV. Confira algumas formas de previnir o câncer de pele:

  • Fazer uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares;

  • Procure cobrir as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas;

  • Evite a exposição solar entre 10 e 16 horas do horário de verão;

  • Quando estiver na praia ou na piscina, procure usar tendas e guarda sol feitos de algodão ou lona, pois eles conseguem absorver até 50% da radiação UVA/UVB. As tendas de nylon não são eficientes e bloqueiam apenas 5% dos raios UVA/UVB;

  • O uso “indiscriminado” de filtros solares diariamente e de forma rotineira. O produto deve protejer contra radiação UVA/UVB, e que e tenha no mínimo um fator de proteção solar (FPS) 30. O produto deve ser  reaplicado a cada duas horas.

  • Avaliar com frequência a própria pele, à procura de pintas ou sinais suspeitos;

  • Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses de idade. Como os efeitos dos raios UV são cumulativos, a proteção desde a infância é fundamental ao longo da vida. Proteja os bebês e crianças.

  • Consulte seu dermatologista anualmente.

Fonte: INCA; SBD

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